sábado, 30 de outubro de 2010

VOCÊ SABE O QUE É UMA GALÁXIA???






Uma GALÁXIA é um grande aglomerado de bilhões de estrelas e outros objetos astronômicos (nebulosas de vários tipos, aglomerados estelares, etc.), unidos por forças gravitacionais e girando em torno de um centro de massa comum.A palavra galáxia deriva do termo grego para a nossa galáxia, galaxias (γαλαξίας), ou kyklos galaktikos, que significa "círculo leitoso", devido à sua aparência no céu. Na mitologia grega, Zeus colocou seu filho concebido com uma mortal, o pequeno Hércules, no seio de Hera enquanto ela dormia, para que, bebendo o leite divino, o garoto se tornasse imortal. Hera acordou enquanto amamentava e notou que estava alimentando um bebê desconhecido: a deusa empurrou o bebê e um jato de seu leite se espalhou pelo céu noturno, produzindo a faixa apagada de luz conhecida como Via Láctea.Na literatura astrônomica, a palavra Galáxia (com letra maiúscula) é usada para se referir à nossa galáxia, em distinção das bilhões de outras galáxias.Quando William Herschel elaborou o seu catálogo de objetos do céu profundo, ele utilizou o nome nebula espiral para objetos como a M31. Quando a verdadeira distância de tais objetos foi compreendida, eles foram reconhecidos como imensos conglomerados de estrelas, sendo denominados universos-ilhas. Entretanto, como o termo universo carregava a ideia de totalidade de tudo que existe, essa expressão caiu em desuso e os objetos acabaram conhecidos como galáxias.Atualmente, uma galáxia é denominada como um sistema astral composto de numerosos e variados corpos celestes, sobretudo estrelas e planetas, com matéria gasosa dispersa, animado por um movimento harmonioso. No Universo conhecido, as Galáxias são os conjuntos mais complexos do Cosmo, cujo comportamento e interação gravitacional abrange a grupos considerados locais (Não confundir com a designação Grupo Local) e grupos distantes.Por exemplo, a galáxia onde o Sistema Solar se encontra, faz parte de um desses agrupamentos, batizado como Grupo Local, que inclui a Via Láctea aglomerada com cerca de 18 outras galáxias, entre as quais encontra-se a de Andrômeda e várias outras galáxias-satélites de ambas e outras menores.As galáxias dividem-se em vários tipos morfológicos diferentes segundo a estrutura que apresentam. A técnica de classificação morfológica utilizada na sua tipologia é primitiva, em virtude de seu caráter meramente descritivo.
Galáxias espirais
Galáxia espiral é uma galáxia que apresenta grandes braços de estrelas e nuvens de poeira. Estes parecem enrolados em forma de lâminas de hélice em espiral (helicóides) partindo de um centro denso chamado também de núcleo central
Espirais em barra
São as galáxias cujos braços helicoidais e núcleo central são menos desenvolvidos que os das galáxias espirais normais. Seu núcleo possui a forma de uma barra, ou presentam uma zona central cilíndrica com braços espiralados a sair das extremidades desse cilindro.
Galáxia elíptica
são um tipo de galáxia que apresentam forma esférica ou elipsoidal, e não têm estrutura em forma de espiral. A grande maioria dessas galáxias têm pouco gás, pouca poeira e poucas estrelas jovens.
Galáxia Irregular
As galáxias Irregulares são designadas como Irr de Irregular pelos astrônomos, não possuem forma definida, algumas são formadas por desenhos e colorações bizarras, surrealistas.
Galáxias anãs
As galáxias anãs são galáxias menores, com até alguns bilhões de estrelas, número cerca de 100 vezes menor do que de galáxias como a Via Láctea.
A formação das galáxias é um dos objectos de estudos da cosmologia. A teoria mais comum sobre a formação é de que depois do big bang os gases tenham, durante o processo de esfriamento, se juntado a nuvens sob a influência da gravitação, e de que dessas nuvens tenham se originado as galáxias. Galáxias evoluem em função da modificação, ao longo do tempo, de suas propriedades estruturais e da proporção relativa de seus constituintes principais (estrelas e gás). Essa evolução pode ser dinâmica, química, fotométrica ou morfológica.

sábado, 23 de outubro de 2010

O QUE É? O QUE É? UMA "BALANÇA" E UM "ESCORPIÃO"...






A balança da Justiça
Libra não possui uma narrativa própria, mas tem seu conceito baseado na história da Astréia, protagonista do mito de Virgem. Além desta deusa ter sido transformada em constelação, a sua balança também o foi, deixando para a humanidade a lembrança da eqüidade, da lei e da justiça.

O mito
Durante a Idade de Ouro, quando a primavera era eterna e os homens viviam em harmonia com os deuses, Astréia, filha de Júpiter e Têmis, vivia na terra, entre os humanos, aconselhando-os e dando-lhes noções de leis e justiça. Nesta época, no mundo não haviam guerras, catástrofes ou crimes. A natureza era plena e oferecia alimento a todos os homens, que existiam em paz com os deuses.

Mas os homens tornaram-se gananciosos e passaram a negligenciar suas obrigações com os deuses, acreditando-se donos do próprio destino. Irritado com a prepotência dos mortais, Zeus determina um castigo: a Idade de Ouro estava acabada. A primavera seria limitada, a terra deveria ser tratada para produzir frutos e a juventude eterna não existiria mais.

Ao ver o comportamento dos humanos e os castigos que o deus dos deuses os impunha, Astréia se refugia nas montanhas, mas continua a disposição daqueles que quiserem procurá-la e ouvir seus sábios conselhos.

Mesmo com todos os castigos de Zeus, a punição da humanidade não terminara, os homens descobrem a guerra. Este período belicoso caminha para uma nova era, a Idade de Ferro, em que os homens não têm mais respeito pela honra, franqueza e lealdade, tendo as ações determinadas pela ambição e violência.

Ao ver em qual ponto as coisas estavam, Astréia, entristecida, resolve abandonar a Terra e deixar de conviver com os mortais. A deusa, então, refugia-se no céu na constelação de Virgem. Sua balança também é catasterizada na constelação de Libra, para lembrar aos homens que o mundo é regido por leis e que tudo deve ser ponderado - as ações devem ser pesadas em contraponto com as conseqüências.


A morte de Órion
O gigante Órion, filho de Posídon, era um exímio caçador, dotado de beleza e vigor extraordinários. Por mérito de sua bravura, era constantemente convocado para combater feras e monstros que atacavam as cidades e os campos. Alguns mitógrafos afirmam ser ele filho de Geia (a Terra) com quase todos os gigantes. Órion tinha o poder de andar sobre as águas, contemplando mares e terras, dom concedido por Poseidon. Era também o caçador preferido de Ártemis.

EOS - a deusa Aurora - impressionada com a extrema beleza do gigante, apaixonou-se por ele e raptou o amado para a ilha de Delos. Conta-se que a deusa Aurora, que havia ousado provocar os ciúmes de Afrodite, envolvendo-se com Ares, foi punida pela deusa do Amor, que inspirou-lhe amores eternamente insatisfeitos.

Mas a paixão de Aurora e Órion durou pouco, porque, segundo conta uma versão, Ártemis mandou um escorpião para picar-lhe mortalmente o calcanhar. Os mitógrafos têm várias versões para o furor de Ártemis, porém, a mais comum delas, é que Órion tentou estuprar a própria deusa. Todos são unânimes quando narram que os dois, escorpião e gigante, viraram estrelas, foram catasterizados.

"Pelo benefício prestado, o escorpião foi transformado em constelação, merecendo Órion também ser colocado entre as estrelas, onde aparece como um gigante, com a cinta, a espada, a pele de leão e a clava. Sírius, seu cão, o segue e, diante, dele, fogem as Plêiades".

"IMPACTO PROFUNDO"


Telescópio espacial Hubble faz foto rara de colisão de asteroides
Imagem tem forma de 'X' com uma espécie de cauda.
Astrônomos acreditam que seja rastro de 'trombada'.

Objeto, chamado P/2010 A2, foi descoberto no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter (Foto: Nasa, ESA, D. Jewitt (Universidade da Califórnia, Los Angeles))
O telescópio espacial Hubble, da Nasa (agência espacial americana), fotografou uma imagem em forma de "X" com uma espécie de cauda, que os astrônomos acreditam que tenha sido criada pela colisão de dois asteroides.
O objeto, chamado P/2010 A2, foi descoberto no chamado cinturão de asteroides que fica entre Marte e Júpiter.
Os pesquisadores já imaginavam que o fenômeno fosse comum nessa região do espaço, mas jamais viram isso acontecer.
O P/2010 A2 estaria a uma distância de 144 milhões de quilômetros da Terra quando foi fotografado pelo Hubble, em janeiro.

Segundo a Nasa, colisões de asteroides liberam muita energia, com um impacto que ocorre a uma velocidade que é cinco vezes maior do que a de uma bala de fuzil.
Os astrônomos dizem que a órbita do P/2010 A2 pode indicar que ele pertence a um grupo de asteroides que seriam fragmentos resultantes de uma colisão ocorrida há mais de 100 milhões de anos. Um fragmento daquele fenômeno pode ter atingido a Terra há 65 milhões de anos, levando à extinção em massa de dinossauros.

Bom, agora eu já sei. Nebu de NEBULOOOSA!!!






As dez nebulosas com nomes estranhos –parte 2
Nebulosa da Tarântula, Cabeça de Cavalo, Olho de Gato. Ninguém pode negar: os astrônomos são criativos. Da mesma maneira que algumas pessoas veem formas nas nuvens – como de coelho, de coração etc -, os astrônomos apelidam as nebulosas com nomes inspirados nos aspectos visuais de cada uma. Selecionamos dez nebulosas com apelidos intrigantes, mas cuja imagem nem sempre corresponde ao nome recebido.
As nebulosas, palavra derivada da latina “nube” que siginifica nuvem, são imensas nuvens de gás e poeira concentradas em determinadas em regiões do espaço. Existem vários tipos de nebulosas. Algumas delas são locais onde novas estrelas nascem, enquanto outras são restos de estrelas morrendo.
Além dos apelidos, as nebulosas recebem nomes formais. “Existem milhares de catálogos que listam objetos observados no universo. Geralmente, as nebulosas são nomeadas com as primeiras letras de um catálogo como NGC do New General Catalog e com um número sequencial associado à ela”, explica a astrônoma Tânia Dominici, uma das gerentes do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA).
Quando o apelido se torna popular, os astrônomos também deixam de lado o nome catalogado ao se referir, informalmente, às nebulosas. No entanto, como pode ver nas fotos a seguir, nem sempre a imagem corresponde ao apelido recebido.
“Às vezes, uma nebulosa recebeu o apelido ao ser observada por um telescópio com menor precisão. Quando o Hubble, por exemplo, faz uma imagem dela, com maior resolução, capta mais detalhes”, conta Tânia. Isso pode “desfigurar” a impressão inicial que deu origem ao apelido. Encontre, nas imagens a seguir, as formas que inspiraram o nome de cada nebulosa:
6-Nebulosa-da-Lagoa
O berçário estelar foi catalogado no século XVIII, na direção da constelação de Sagitário.
7-Nebulosa-da-Chama
A nebulosa não está pegando fogo, sua cor se deve ao brilho de átomos de hidrogênio.
8-Nebulosa-Pata-de-Gato
Visível na Constelação de Escorpião, também é conhecida como Nebulosa Garra de Urso.
9-Nebulosa-da-Tarântula
Localizada na Grande Nuvem de Magalhães, essa nebulosa mede mais de mil anos-luz de diâmetro.
10-Nebulosa-Cabeça-de-Cavalo
Essa nuvem de poeira interestelar foi esculpida por ventos estelares e radiação.

Nebu... o que??? "NEBULOSA", o que é isso???






As dez nebulosas com nomes estranhos –parte 1
Nebulosa da Tarântula, Cabeça de Cavalo, Olho de Gato. Ninguém pode negar: os astrônomos são criativos. Da mesma maneira que algumas pessoas veem formas nas nuvens – como de coelho, de coração etc -, os astrônomos apelidam as nebulosas com nomes inspirados nos aspectos visuais de cada uma. Selecionamos dez nebulosas com apelidos intrigantes, mas cuja imagem nem sempre corresponde ao nome recebido.
As nebulosas, palavra derivada da latina “nube” que siginifica nuvem, são imensas nuvens de gás e poeira concentradas em determinadas em regiões do espaço. Existem vários tipos de nebulosas. Algumas delas são locais onde novas estrelas nascem, enquanto outras são restos de estrelas morrendo.
Além dos apelidos, as nebulosas recebem nomes formais. “Existem milhares de catálogos que listam objetos observados no universo. Geralmente, as nebulosas são nomeadas com as primeiras letras de um catálogo como NGC do New General Catalog e com um número sequencial associado à ela”, explica a astrônoma Tânia Dominici, uma das gerentes do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA).
Quando o apelido se torna popular, os astrônomos também deixam de lado o nome catalogado ao se referir, informalmente, às nebulosas. No entanto, como pode ver nas fotos a seguir, nem sempre a imagem corresponde ao apelido recebido.
“Às vezes, uma nebulosa recebeu o apelido ao ser observada por um telescópio com menor precisão. Quando o Hubble, por exemplo, faz uma imagem dela, com maior resolução, capta mais detalhes”, conta Tânia. Isso pode “desfigurar” a impressão inicial que deu origem ao apelido. Encontre, nas imagens a seguir, as formas que inspiraram o nome de cada nebulosa:

1-Nebulosa-Feijão
Ela é uma das áreas de nascimento de estrelas mais ativas próximas à Terra.
2-Nebulosa-da-Águia
Trata-se de um gigantesco berçário estelar com dez anos-luz de altura.
3-Nebulosa-Olho-de-Gato
A estrela, no centro da nebulosa, está morrendo e os anéis da imagem são um mistério.
4-Nebulosa-Caranguejo
Uma explosão estrelar, relatada por astrônomos chineses em 1054, resultou nessa nebulosa.
5-Nebulosa-da-Hélice
Quando uma estrela muito parecida com o nosso Sol morreu, se formou a Nebulosa da Hélice.

TEM COMETA NA ÁREA, olhe pra cima...




Cometa Hartley 2 está visível por binóculo no Brasil a partir desta 5ª
Madrugada desta quinta é quando ele estará mais próximo da Terra.
Espectadores brasileiros fora de centros urbanos devem conseguir vê-lo.

Um pequeno cometa, com aparência semelhante a uma estrela fraca, pode ser observado do Brasil a olho nu até 2 de novembro. Na madrugada desta quinta-feira (21), por volta de 3h30, é quando Hartley 2 (também conhecido como 103P/Hartley 2) estará mais próximo da Terra desde que foi descoberto, em 1986, pelo astrônomo australiano Malcolm Hartley, segundo o site da Nasa.

A agência espacial norte-americana está atenta ao Hartley 2 porque a missão Epoxi vai passar bem perto para fotografá-lo em 4 de novembro. No site da Nasa, o chefe da equipe de observação de objetos próximos à Terra, Don Yeomans, avaliou que é raro um cometa se aproximar tanto do nosso planeta. Segundo ele, “é bom que a Mãe Natureza nos dê uma prévia antes que vejamos o Hartley 2 em toda sua glória com alguns ótimos close-ups menos de duas semanas depois”.
No Brasil, também há expectativa de observação a olho nu do cometa ou com binóculos e telescópios domésticos. De acordo com o professor Roberto Costa, do Departamento de Astronomia da USP, “astrônomos amadores estão se organizando para ver o objeto esta semana. Em condições ideais (em local escuro, sem iluminação artificial), a princípio, é possível vê-lo. Esse cometa seria parecido com uma pequena mancha, comparável a uma estrela fraca”, explica.

O físico Jorge Honel, responsável pelo Centro de Divulgação Científica e Cultural de São Carlos (SP), alerta que a observação deve ser feita fora dos centros urbanos. “Dependendo do tamanho da cauda, ele poderá ser visto sem telescópio, mas é preciso ter sorte de uma noite muito limpa”, disse Honel. Segundo ele, o Hartley 2 é um cometa de madrugada, com magnitude de 4.4, que orbita ao redor do sol a cada 6,5 anos.
A escala de magnitude mostra o grau de brilho aparente de um astro no espaço. Estrelas muito brilhantes como Sirius, na constelação de Cão Maior, e o planeta Vênus possuem magnitude negativa. Quanto menor o número, maior o brilho aparente. A visão humana consegue captar objetos com brilhos até 5 graus de magnitude positiva, em locais com boas condições de observação.
Close-ups
O Observatório Nacional brasileiro está noticiando a missão da sonda da Nasa que vai registrar imagens próximas do cometa. A Epoxi fez uma manobra para corrigir sua rota e fazer um sobrevôo “rasante” sobre o Hartley 2. O ponto de maior aproximação está previsto para 4 de novembro. Se não houver imprevistos, a sonda vai gerar imagens a cerca de 700 km de distância. O mais perto que o cometa chegará da Terra é a 17,7 milhões de quilômetros.

Epoxi é o que a Nasa chama de missão estendida, pois foi redirecionada a um novo objetivo depois de cumprir sua missão primária. A sonda utilizada é a Deep Impact, que em 2005 liberou uma peça de 360 quilos de cobre para acertar o cometa Tempel 1, enquanto registrava o impacto à distância.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

OURO ! OURO! OURO! onde??? na LUA...


Pesquisas resultam de impacto na superfície lunar promovido há quase um ano (Foto: reprodução)
O solo lunar é mais rico do que se pensava até agora, com vestígios de prata em meio a uma mistura complexa de elementos e componentes encontrados dentro de uma das crateras da Lua, revelou um estudo publicado nesta quinta-feira (21).
Pesquisadores da Brown University, que analisaram partículas de poeira lunar, obtidas por uma colisão organizada pela Nasa no ano passado, descobriram uma surpreendentemente rica mistura que, além de prata, incluiu água e compostos como hidroxil, monóxido de carbono, dióxido de carbono, amônia e sódio livre.
Missões Apolo já haviam encontrado não apenas vestígios de prata, mas também de ouro, na face da Lua voltada para a Terra
"Este lugar parece um baú de tesouros de elementos, de compostos que foram liberados por toda a lua, e pararam neste local, em permanente escuridão", afirmou o geólogo da Brown University, Peter Schultz, chefe das pesquisas que serão publicadas em artigo na edição de 22 de outubro da revista "Science".
As partículas lunares foram coletadas quando um foguete da Nasa atingiu a Lua cerca de um ano atrás, dando a cientistas a oportunidade de aprender sobre a composição do solo nos polos da Lua, algo que nunca havia sido examinado.
As descobertas foram feitas pelo Satélite Lunar CRater Observing and Sensing, da Nasa, ou missão LCROSS, um experimento de US$ 79 milhões no âmbito do qual a agência espacial americana enviou um foguete para colidir com a cratera Cabeus, no polo sul lunar.
O foguete acertou a cratera a uma velocidade de 9.000 km/hora, provocando a elevação de uma enorme pluma de material do fundo da cratera, que permaneceu intocado pela luz do sol durante bilhões de anos.
Ao envio do foguete se seguiu, minutos depois, uma nave equipada com câmeras para registrar os efeitos do impacto.
Em novembro do ano passado, a Nasa divulgou os primeiros resultados do experimento, ao anunciar a descoberta de uma "quantidade significativa" de água congelada na lua.
Schultz destacou, em seu estudo, que as missões Apolo, realizadas décadas atrás, já haviam encontrado não apenas vestígios de prata, mas também ouro, na face da Lua voltada para a Terra.
Mas a descoberta de prata na cratera Cabeus sugere que átomos de prata de toda a Lua migraram para os polos.
Schultz advertiu, no entanto, que a relativamente escassa concentração de prata detectada na cratera "não significa que possamos minerar a Lua para extraí-la".

Nasa promove com sucesso choque duplo em cratera da Lua
O Satélite de Sensoriamento e Observação de Crateras Lunares (LCROSS, na sigla em inglês) se chocou nesta sexta-feira (9) na cratera Cabeus, no polo sul da Lua. O objetivo é checar a existência de água depositada em crateras nos polos da Lua, onde o Sol nunca bate. Cabeus é uma cratera com alta concentração de hidrogênio – e as chances de ser água são muito grandes. Foi escolhida porque tem o fundo relativamente plano e não tem rochas em seu interior que pudessem impedir o choque do Centauro diretamente no fundo da cratera. A busca de água na Lua é para viabilizar bases permanentes de pesquisa e exploração lunar.

QUE MANCHAS SÂO ESSAS II ???






As fotos acima, divulgadas nesta quinta-feira (21) no site da Nasa, a agência espacial americana, mostra manchas solares, de alta expansão, lançando labaredas ao espaço. Por enquanto, nenhuma das explosões produziu uma substancial ejeção de massa coronal em direção à Terra. Ejeções de massa coronal são “cuspes solares” que se estendem por centenas de milhares de quilômetros na atmosfera externa do Sol, a coroa solar. Mas um grande filamento magnético está cortando o hemisfério sul solar. O filamento é tão grande que abarca uma distância maior que aquela que separa a Terra da Lua.
Ejeções de massa coronal podem causar problemas na Terra. As partículas de energia podem danificar satélites, causar problemas de comunicação e navegação em aviões, interromper o fornecimento de energia em residências e indústrias – e pôr em risco a saúde de astronautas.
Para entender os efeitos da atividade solar sobre a Terra, a Nasa mantém 18 missões de observação da estrela. O último reforço, o Observatório de Dinâmica Solar (SDO, na sigla em inglês), lançado em 11 de fevereiro deste ano, tira fotos detalhadas do Sol a cada 0,75 segundo. A cada dia, envia 1,5 terabyte de informação.
O SDO custou US$ 800 milhões e deve operar no mínimo por cinco anos. Os pesquisadores esperam que, com esse prazo de funcionamento, eles consigam prever o comportamento do astro da mesma forma que meteorologistas conseguem prever o clima da Terra.
O telescópio SUNRISE, construído por um consórcio liderado pelo Instituto Max Planck para Pesquisa do Sistema Solar, na Alemanha, registrou imagens da superfície da estrela em um nível de detalhe inédito. Movimentadas por campos magnéticos, porções de gás sobem e descem e nuvens de matéria são ejetadas, dando à superfície solar sua estrutura granulada. O equipamento, com mais de 6 toneladas, foi lançado de uma base na Suécia em 8 de junho e levado por um balão de hélio de 130 metros de diâmetro a uma altitude de 37 quilômetros.

De lá, na camada da atmosfera conhecida como estratosfera, as condições de observação são similares às presentes no espaço: as imagens não são prejudicadas por turbulência e a câmera pode dar zoom em luz ultravioleta, que de outro modo seria absorvida pela camada de ozônio. As variações na radiação solar são particularmente pronunciadas em luz ultravioleta.

Separado do balão, o SUNRISE desceu de paraquedas em 14 de junho, pousando na Ilha Somerset, em território canadense.

O trabalho de análise dos dados colhidos, que somam 1,8 terabyte, está apenas começando. Um dos aspectos que interessam os cientistas é a conexão entre a força do campo magnético e o brilho de pequenas estruturas solares. O campo varia em um ciclo de atividade solar de 11 anos. A presença maior dessas estruturas causa um aumento do brilho solar, resultando em um maior input de calor sobre a Terra.

Antes da rápida mas importantíssima missão do SUNRISE, os processos físicos agora observados só podiam ser simulados por meio de modelos computacionais complexos. “Esses modelos podem agora ser contextualizados em uma sólida base experimental”, explica Manfred Schüssler, cientista do Instituto Max Planck.

O grupo de pesquisa envolve também o Instituto Kiepenheuer para Física Solar, o Observatório de Alta Altitude em Boulder (Colorado), o Instituto de Astrofísica de Canárias (Tenerife), o Laboratório Solar e de Astrofísica da Lockheed-Martin em Palo Alto (California), o Complexo de Balões Científicos da Nasa e o Centro Espacial ESRANGE, na Suécia.

O Sol bombardeia a Terra com rajadas de partículas - o chamado vento solar - mesmo quando sua atividade parece estar em baixa, afirmaram cientistas do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica (NCAR, na sigla em inglês) e da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.
Segundo os cientistas, isso contraria a noção de que a atividade solar pode ser medida apenas pelas manchas em sua superfície - nos ciclos de aproximadamente 11 anos, os períodos em que a atividade solar parece mais "quieta" coincidem com a fase em que há menos manchas na superfície.
Até agora, essas manchas eram usadas para medir as mudanças de impacto da estrela sobre a Terra durante esses ciclos de 11 anos.
Nas fases de maior atividade, o número de manchas aumenta. Neste período, o sol lança intensas chamas diariamente e tempestades geomagnéticas atingem a Terra frequentemente, derrubando satélites e interrompendo redes de comunicações.
"O Sol continua a nos surpreender", disse a líder da pesquisa Sarah Gibson, do Observatório de Alta Altitude do NCAR. "O vento solar pode atingir a Terra como uma mangueira de fogo, mesmo quando não há praticamente nenhuma mancha em sua superfície."
O estudo, financiado pela Nasa e pela Fundação Nacional da Ciência, está sendo publicado nesta sexta-feira (18) no "Journal of Geophysical Research".
Manchas
Há séculos os cientistas se baseiam nas manchas solares - áreas de campos magnéticos concentrados que aparecem como manchas escuras na superfície solar - para determinar o ciclo de aproximadamente 11 anos.
Desta vez, Gibson e sua equipe se concentraram em outro processo pelo qual o sol libera energia, analisando rajadas de vento solar de alta velocidade, que carregam turbulentos campos magnéticos para fora do sistema solar.
Quando essas rajadas chegam perto da Terra, elas intensificam a energia no cinturão de radiação em torno do planeta. Isso aumenta a pressão no topo da atmosfera e pode afetar satélites de meteorologia, navegação e comunicação, em órbita nessa região, além de ameaçar os astronautas da Estação Espacial Internacional.

Os cientistas analisaram informações coletadas por instrumentos espaciais e baseados na Terra durante dois projetos, um em 1996 e outro em 2008. O ciclo solar estava em sua fase de atividade mínima durante os dois períodos.
No passado, cientistas acreditavam que essas rajadas de vento praticamente desapareciam nos períodos de quietude do Sol, mas quando a equipe comparou o efeito do vento solar de agora com o de 1996, último período de calmaria do astro, concluiu que a Terra continuou sendo intensamente afetada no ano passado.
Apesar de o sol apresentar menos manchas em sua superfície do que em qualquer período de baixa dos últimos 75 anos, o efeito do astro sobre o cinturão de radiação em torno da Terra - medido pelos fluxos de elétrons - foi mais do que três vezes maior no ano passado do que em 1996.
Os cientistas também concluíram que, apesar de o Sol apresentar ainda menos manchas atualmente do que em seu período de calmaria de 1996, os ventos solares eram mais fracos 13 anos atrás.
Impacto
No momento de pico, o impacto acumulado das rajadas de vento durante um ano pode injetar tanta energia na Terra como as erupções maciças da superfície solar durante um ano no período de alta atividade do Sol, afirma a coautora do estudo Janet Kozyra, da Universidade de Michigan.
Segundo Gibson, as observações deste ano mostram que os ventos parecem finalmente ter diminuído, quase dois anos depois de as manchas terem chegado ao mínimo deste último ciclo.
Os cientistas, no entanto, afirmam que são necessários mais estudos para entender os impactos dessas rajadas de vento sobre o planeta. Para Gibson, o fato de que o Sol continua afetando intensamente as atividades magnéticas na Terra nestes períodos de calma pode ter implicações para satélites e outros sistemas tecnológicos.
"Isso deve manter os cientistas ocupados tentando juntar todas as peças", afirma ela.

sábado, 2 de outubro de 2010

ESSA É BOA, Lua com "Spray" !?!?!?


Sonda Cassini registrou imagem que mostra a lua Enceladus, que orbita Saturno, com sprays de água sendo expelidosFoto: Nasa/Divulgação
A Sonda Cassini registrou imagem, divulgada nesta sexta, que mostra a lua Enceladus, que orbita Saturno, com sprays de água sendo expelidos em sua região polar sul. A sonda estava a 617 mil km de distâcnia do satélite natural.
Os sprays são formados de partículas de gelo, vapor de água e compostos orgânicos. Na imagem, podem ser vistos quatro destes jatos. Os jatos podem ser de diversos tamanhos, e sempre se localizam na região sul do satélite.
A luz refletida em Saturno ilumina a superfície da lua enquanto o sol, localizado quase exatamente atrás da lua Enceladus, reflete os sprays. A imagem mostra visão da região da lua que é virada para Saturno.