quarta-feira, 29 de setembro de 2010

ANO LUZ ! isso é perto ou longe?


Ano-luz é uma unidade de medida utilizada em astronomia e corresponde à distância percorrida pela luz em um ano, no vácuo. Seu plural é anos-luz. Em inglês, costuma-se abreviá-lo por "ly", de "light-year"
A luz desloca-se a uma velocidade de aproximadamente 300 mil quilômetros por segundo, percorrendo 9,46 trilhões de quilômetros por ano entre os astros. Assim, a distância de Alfa Centauro até nós equivale a 4,2 anos-luz (40 trilhões / 9,46).
Para se calcular o valor de 1 ano-luz em quilômetros é necessário saber que a velocidade da luz no vácuo é de 299.792,458 quilômetros por segundo (km/s) e que o tempo utilizado na definição é o chamado Ano Gregoriano Médio (ver Calendário gregoriano) com 365,2425 dias. Assim temos que o ano-luz vale 9 460 536 207 068 016 km; ou também 63241,07710 UA (unidade astronômica).
• A luz leva pouco mais de 1 segundo para viajar da Lua até a Terra.
• A luz leva cerca de 8,3 minutos para viajar do Sol até a Terra.
• A sonda espacial que se encontra mais distante de nós, Voyager 1, estava a 12,5 horas-luz de distância da Terra em Janeiro de 2004.
• A segunda estrela mais próxima conhecida (a primeira mais próxima é o Sol), Proxima Centauri está a 4,22 anos-luz de distância.
• Nossa Galáxia, a Via Láctea, tem cerca de 100 000 anos-luz de diâmetro.
• O universo observável tem um diâmetro de cerca de 93 000 000 000 anos-luz. O raio do univeso expande-se em todas as direções em uma velocidade superior a da luz, isso se deve ao fato do espaço entre dois objetos poder se expandir sem um limite fixo.
• Como nossa galáxia tem 100 000 anos-luz de diâmetro, uma nave espacial hipotética, viajando próximo à velocidade da luz, precisaria de pouco mais de 100 000 anos para cruzá-la. Entretanto, isso apenas é verdade para um observador em repouso com relação à galáxia; a tripulação da nave espacial experimentaria essa viagem em um tempo bem menor. Isso por causa da dilatação do tempo explicada pela teoria da relatividade especial. Por outro lado, a tripulação iria vivenciar uma contração da distância da galáxia: do ponto de vista deles, a galáxia vai aparentar estar muito menor.

TEM ALGUEM AI ?!?!?


A ilustração mostra um formato possível para o exoplaneta que orbita a estrela Gliese 581, a apenas 20 anos-luz de distância da Terra. (Crédito: AP / Zina Deretsky / National Foundation of Science)
Um astro com apenas três vezes a massa da Terra foi detectado a 20 anos-luz, orbitando uma estrela da constelação de Libra conhecida como Gliese 581, uma anã vermelha. Astrônomos da Universidade da Califórnia e da Carnegie Institution de Washington afirmam que o planeta é o primeiro a apresentar potencial real para conter vida.
A descoberta foi divulgada nesta quarta-feira (29) pela Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos. O astro, chamado Gliese 581g, fica em uma região na qual os astrônomos julgam que um planeta pode apresentar água líquida para formar oceanos, rios e lagos. No local, a distância da estrela permitiria um ambiente com clima ameno, nem tão frio, nem tão quente.
A órbita do planeta ao redor da estrela Gliese 581 dura pouco mais de um mês terrestre, com as possíveis estações de ano durando apenas dias.
Não é o primeiro planeta a ser descoberto na "zona habitável" da estrela. Em 2007, um outro exoplaneta, localizado próximo a mesma estrela, foi catalogado, também com potencial para ser conter vida.
Cientistas também estimarm que a temperatura média na superfície varia de 31 a 12 graus Celsius negativos. A equipe também afirma que o planeta orbita com uma face sempre voltada à estrela, de forma similar a como a Lua sempre mostra uma face à Terra.
Para os astrônomos, o planeta pode "sustentar vida", o que significa que ele tem potencial para reunir condições de vida. Os seres vivos podem não ser necessariamente parecidos com humanos.
Segundo Steven Vogt, coordenador da pesquisa que contou com 11 anos de trabalho no Observatório W. M. Keck, localizado no Havaí, a descoberta é um indício de que podem existir muitos outros corpos similares no Universo. O exoplaneta ao redor de Gliese 581 é encarado como o primeiro com potencial real para apresentar vida.
Os resultados serão publicados na revista científica Astrophysical Journal, mas estão disponíveis online no site arXiv.org. Até setembro, 490 planetas foram descobertos fora do Sistema Solar.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

QUE "BURACO " É ESSE NO EGITO???



Com a recente descoberta no Egito de uma das crateras de impacto mais bem conservadas do mundo, formada por um meteorito milhares de anos atrás, os cientistas encaram o futuro da ciência egípcia com entusiasmo.
A cavidade de 45 metros de diâmetro e 16 metros de profundidade, batizada de Kamil, se encontra a sudoeste do deserto egípcio, perto da fronteira com o Sudão, em uma zona característica por sua inóspita superfície.
"Não há nada lá, nem vento, o que permitiu que a cratera se mantivesse tão bem conservada. Esse nível de preservação só pode ser encontrado na lua", disse à Agência Efe o diretor do Instituto Nacional de Pesquisa em Astronomia e Geofísica (NRIAG), Salah Mahmoud, cuja instituição está envolvida na pesquisa.
A cratera foi observada pela primeira vez por uma equipe de italianos em uma missão do Google Earth, há dois anos.
Não há nada lá, nem vento, o que permitiu que a cratera se mantivesse tão bem conservada. Esse nível de preservação só pode ser encontrado na Lua"
Salah Mahmoud, diretor do Instituto Nacional de Pesquisa em Astronomia e Geofísica (NRIAG)
Diante da promissora descoberta, foi formada uma equipe de cientistas italianos e egípcios, liderada pelo especialista Luigi Folco, do Museu Nacional da Antártida de Siena, na Itália, para analisar a zona e decifrar a origem da cratera.
Além de sua excepcional localização, seu bom estado de conservação se deve ao fato de o meteorito que originou a cratera não ter se fragmentado ao entrar em contato com a atmosfera terrestre, segundo as conclusões de um estudo dos cientistas, publicadas em julho passado na revista "Science".
O coautor do artigo da "Science" e geofísico do NRIAG Ahmed Lethy disse à Efe que, graças "à excepcional estrutura da cratera e seu tamanho, assim como a distribuição dos restos", os pesquisadores poderão calcular o risco e os danos que podem ser causados por um novo meteorito no futuro.
O cientista ressaltou que esta é a segunda descoberta do tipo no Egito, depois do maior campo de crateras do mundo ter sido encontrado na região de Gilf al-Kabir, em 2004, no sudoeste do país, "cuja origem não foi confirmada", por não existirem mostras.
No entanto, a cratera Kamil foi produzida por um meteoro do qual restou 1,7 tonelada de fragmentos, incluindo o pedaço maior que existe no Egito, de 85 quilogramas.
Com isto, segundo Lethy, é possível "estudar a atividade do universo de milhões de anos analisando o desenvolvimento de seus elementos internos".
Os cientistas egípcios começam a considerar o que décadas antes podia parecer impossível no Egito, um país no qual a ciência não foi uma prioridade durante muitos anos.
Um artigo publicado em 2006 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a Universidade de South Valley, no Cairo, descreveu a decadente situação da ciência no Egito.
"A despesa em pesquisa no Egito é muito baixa. Os pesquisadores egípcios estão entre os mais mal pagos nos países árabes. A pesquisa em ciências sofre uma decadente produção de tecnologia, o que faz com que a de alta qualidade seja tão complicada", explicava o documento.
Mahmoud se queixou que a redução de apoios e de interesse em projetos deste tipo de pesquisas é um problema comum no Egito, como em todos os países em desenvolvimento.
"A maioria dos instrumentos que utilizamos não são tecnologia egípcia, vêm de países desenvolvidos como Estados Unidos, França ou Inglaterra, que nós poderíamos produzir, mas não a esse nível", lamentou o titular do NRIAG, situado na desértica zona de Helwan, a 25 quilômetros do Cairo.
"Não é fácil, precisamos ter uma indústria completa. No final, é melhor importar para preservar o dinheiro com que contamos".
Mesmo assim, "sonhamos em poder produzir esse tipo de alta tecnologia para seu uso em diferentes campos", afirmou o geofísico.
O achado da cratera Kamil, com a bem-sucedida participação egípcia, é motivo de orgulho para os cientistas e dá uma projeção positiva a seu trabalho no mundo.
Para Lethy, "este tipo de publicações de alta qualidade encorajam o Governo a destinar mais dinheiro à pesquisa, porque veem nela resultados de interesse mundial".
"É uma mostra de que nosso nível de ciência está à altura do dos italianos", concluiu Mahmoud.
Com informações de Aleida Rueda, da EFE.
Bola de fogo
Os estudiosos afirmam que o impacto do meteorito causou uma bola de fogo e uma coluna de fumaça visíveis a mil quilômetros de distância. Os pesquisadores ficaram surpresos ao descobrir que a cratera passou tanto tempo sem ser notada por humanos.

sábado, 18 de setembro de 2010

QUE RAIO É ESSE???




Laser lançado pelo VLT. O Yepun, um dos telescópios que compõem o VLT, lançou este laser e criou uma estrela artificial a 90 m de altitude, na mesosfera. A Estrela Guia Laser (LGS, na sigla em inglês) é utilizada para corrigir imagens que foram distorcidas pela atmosfera
Criando uma estrela artificial. Nesta imagem, o processo de criação de uma estrela artificial com laser é melhor visto. O raio, lançado com um comprimento de onda bem específico, faz os átomos de sódio presentes em uma altitude de 90 km brilharem. Apesar de ser muito mais fraca que as estrelas verdadeiras, o brilho é suficiente para ajustar os instrumentos
A primeira luz da estrela guia laser do VLT. Esta imagem é do primeiro disparo do laser de 50 cm de diâmetro que, como vimos anteriormente, cria uma estrela artificial

Via Láctea ou no popular "Estrada de Leite"






O filósofo grego Demócrito (450 a.C. – 370 a.C.) foi o primeiro a propor que a Via Láctea era composta por estrelas distantes. A prova disso veio em 1610 quando Galileu Galilei usou um telescópio para a estudar e descobriu que era composta por um número incalculável de estrelas. Uma obra de Kant publicada em 1755 sugere (correctamente) que a Via Láctea era uma massa de muitíssimas estrelas em rotação, seguradas pela força da gravidade tal como o sistema solar mas numa escala gigantesca. Kant conjecturou também que algumas das nebulosas visíveis durante a noite deviam ser galáxias tal como a nossa.

A primeira tentativa de descrever forma da Via Láctea e o posicionamento do sol foi feita por William Herschel em 1785 pela cuidadosa contagem do número de estrelas nas diferentes regiões do céu. Herschel construiu um diagrama com a forma da galáxia com o sistema solar próximo do centro.

A Via Láctea é a galáxia onde está localizado o Sistema Solar. É uma estrutura constituída por cerca de duzentos bilhões[1] de estrelas (algumas estimativas colocam esse número no dobro, em torno de quatrocentos bilhões[2]) e tem uma massa de cerca de um trilhão e 750 bilhões de massas solares. Sua idade está calculada entre 13 e 13,8 bilhões de anos, embora alguns autores afirmem estar na faixa de quatorze bilhões de anos.

Então Deus disse: —Que haja luz! E a luz começou a existir.

Deus viu que a luz era boa e a separou da escuridão.
Então Deus disse: —Que haja luzes no céu para separarem o dia da noite e para marcarem os dias, os anos e as estações!
Essas luzes brilharão no céu para iluminar a terra. E assim aconteceu.
Deus fez as duas grandes luzes: a maior para governar o dia e a menor para governar a noite. E fez também as estrelas.
Deus pôs essas luzes no céu para iluminarem a terra,

para governarem o dia e a noite e para separarem a luz da escuridão. E Deus viu que o que havia feito era bom.

A "Dança" das Galaxias






Depois disso, do meio da tempestade, o SENHOR deu a Jó a seguinte resposta:

As suas palavras só mostram a sua ignorância; quem é você para pôr em dúvida a minha sabedoria?

Mostre agora que é valente e responda às perguntas que lhe vou fazer.

“Onde é que você estava quando criei o mundo? Se você é tão inteligente, explique isso.

Você sabe quem resolveu qual seria o tamanho do mundo e quem foi que fez as medições?

Em cima de que estão firmadas as colunas que sustentam a terra? Quem foi que assentou a pedra principal do alicerce do mundo?

Na manhã da criação, as estrelas cantavam em coro, e os servidores celestiais soltavam gritos de alegria.

“Quando o Mar jorrou do ventre da terra, quem foi que fechou os portões para segurá-lo?

Fui eu que cobri o Mar com as nuvens e o envolvi com a escuridão.

Marquei os seus limites e fechei com trancas as suas portas.

E eu lhe disse: ‘Você chegará até este ponto e daqui não passará. As suas altas ondas pararão aqui.’

“Jó, alguma vez na sua vida você ordenou que viesse a madrugada e assim começasse um novo dia?

Você alguma vez mandou que a luz se espalhasse sobre a terra,...A luz do dia mostra as formas das montanhas e dos vales, como se fossem as dobras de um vestido ou as marcas de um sinete no barro...“Jó, você já visitou as nascentes do mar? Já passeou pelo fundo do oceano?

Alguém já lhe mostrou os portões do mundo dos mortos, aquele mundo de escuridão sem fim?

Você tem alguma idéia da largura da terra? Responda, se é que você sabe tudo isso.

“De onde vem a luz, e qual é a origem da escuridão?
Você sabe mostrar a elas até onde devem chegar e depois fazer com que voltem outra vez ao ponto de partida?

Sim, você deve saber, pois é bem idoso e já havia nascido quando o mundo foi criado…

“Você alguma vez visitou os depósitos onde eu guardo a neve e as chuvas de pedra,

que ficam reservadas para tempos de sofrimento e para dias de lutas e de guerras?

Você já esteve no lugar onde nasce o sol ou no ponto onde começa a soprar o vento leste?

“Quem foi que abriu um canal para deixar cair os aguaceiros e marcou o caminho por onde a tempestade deve passar?

Quem faz a chuva cair no deserto, em lugares onde ninguém mora?
Quem rega as terras secas e despovoadas, fazendo nascer nelas o capim?

Será que a chuva e o orvalho têm pai?
E quem é a mãe do gelo e da geada,
que faz com que as águas virem pedra e que o mar fique coberto por uma camada de gelo?

“Será que você pode amarrar com uma corda as estrelas das Sete-Cabrinhas ou soltar as correntes que prendem as Três-Marias?

Você pode fazer aparecer a estrela-d’alva, ou guiar a Ursa Maior e a Ursa Menor?

Você conhece as leis que governam o céu e sabe como devem ser aplicadas na terra?

“Será que a sua voz pode chegar até as nuvens e mandar que caia tanta chuva, que você fique coberto por um dilúvio?

Você pode fazer com que os raios apareçam e venham dizer-lhe: ‘Estamos às suas ordens?’

Quem deu sabedoria às aves, como o íbis, que anuncia as enchentes do rio Nilo, ou como o galo, que canta antes da chuva?

Quem é capaz de contar as nuvens? Quem pode derramar a sua água em forma de chuva,

que faz o pó virar barro, ligando os torrões uns aos outros?
“Será que é você quem dá de comer às leoas e mata a fome dos leõezinhos,

quando estão escondidos nas suas covas ou ficam de tocaia nas moitas?

Quem é que alimenta os corvos, quando andam de um lado para outro com fome, quando os seus filhotes gritam a mim pedindo comida?
Jó 38

Bem, pra quem ainda não sabe quem é Este, alguns o chamam de "Grande Arquiteto do Universo" outros simplesmente o chamam de DEUS...

Ah se Galileu Galilei tivesse um desses...





Pôr do Sol em Paranal. Desta vez, a Lua e Vênus também podem ser vistos
O Telescópio Europeu Extremamente Grande (E-ELT). Esta concepção artística mostra como deverá ser o maior telescópio ótico do planeta. Programado para entrar em operação em 2018, o E-ELT vai procurar por planetas parecidos com a Terra e que possam ter vida, além de outros objetivos. O E-ELT terá um espelho primário de 42 m de diâmetro, o que permitirá capturar 25 vezes mais luz que os 8,2 m do VLT, atualmente o telescópio de maior capacidade
A última concepção do E-ELT. Esta concepção artística mostra como deve ficar o maior telescópio do planeta em ação. Esta imagem inclui algumas caminhonetes, que ajudam a dar ideia do tamanho do E-ELT quando ele ficar pronto - o domo deve ter cerca de 100 m de diâmetro por 80 m de altura

Quem fez foi Deus, (Ele não cobra ingresso) só nos resta "aplaudir"






É pela fé que entendemos que o Universo foi criado pela palavra de Deus e que aquilo que pode ser visto foi feito daquilo que não se vê. Hebreus 11

"OLHA QUE COISA MAIS LINDA... mais cheia de graça II"







Não é por acaso que lemos nas escrituras: "Os céus proclamam a glória de DEUS e o firmamento anuncia as obras de suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia e uma noite mostra sabedoria a outra noite.Sem linguagem ( só com a imagem ) e sem fala "ouve-se" a sua VOZ (você tá escuntado?!?!)

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Que Brilho hein Júpiter ?!?!


Em setembro Júpiter passa mais perto da Terra e supera em brilho qualquer estrela visível (Foto: Babak A. Tafreshi www.twanight.org/tafreshi)

“Júpiter está fazendo sua passagem mais próxima do ano. E este ano a passagem é a mais próxima do período entre 1963 e 2022”, explica o editor da revista especializada Sky & Telescope, Robert Naeye.
Coincidentemente, Júpiter está também "passando quase em frente" a Urano, cinco vezes mais distante. Com telescópio ou binóculo, é possível ver Urano a apenas 1 grau de distância de Júpiter.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A palavra é "TRANSNETUNO". Trans o que???


Concepção artística de objeto transnetuniano, com
o Sol ao fundo.
[Crédito:NASA/ESA/G. Bacon(STScI)]

Objetos mais afastados que Netuno são detectados por astrônomos
Catálogo do Hubble registra 14 novos astros transnetunianos.
Estudo do material serve para desvendar origens do Sistema Solar.

Novas técnicas de detecção permitiram o registro de 14 novos objetos transnetunianos pelo Telescópio Espacial Hubble, conforme divulgado por um grupo de astrônomos nesta segunda-feira (13).
São astros localizados depois da órbita de Netuno, se tomada como referência a posição da Terra em relação ao Sol. Um deles é um sistema binário, composto por dois objetos orbitando um centro de gravidade comum entre eles, apenas.
O brilho dos novos registros é 100 milhões de vezes menor que o das estrelas visíveis a olho nu.
Ao contrário dos planetas, esses objetos tendem a apresentar uma órbita ao redor do Sol muito inclinada, em formato de elipse muito acentuada.
O estudo está disponível no site da revista científica The Astrophysical Journal. Exemplos mais famosos de objetos transnetunianos são o planeta-anão Plutão e seu satélite, Caronte.
Objetos posteriores à órbita de Netuno são importantes para a pesquisa sobre a formação do Sistema Solar.

O "BERÇO" ESPLÊNDIDO DAS ESTRELAS


A Nebulosa da Roseta é um berçário de estrelas de alta massa – aquelas que têm pelo menos 10 vezes a massa do Sol – e tem sido estudada há várias décadas. Sabemos que em seu centro está o aglomerado NGC 2244, mas logo ao seu lado está também o aglomerado de estrelas NGC 2237. Situada na Constelação de Monoceros (o unicórnio) a 5 mil anos-luz de distância, essa nebulosa é uma referência quando se estuda a formação de estrelas massivas.
O aglomerado central da nebulosa possui dezenas de estrelas de alta massa e este fato por si só já a faz um alvo bem interessante. É relativamente raro encontrar corpos desse tipo. Além disso, há ventos estelares muito fortes, que influenciam toda a região próxima às estrelas. O fato de várias delas estarem aglomeradas multiplica essa ação na sua vizinhaça, atuando tanto para formar outra geração de estrelas quanto para impedir que a formação continue por muito tempo. É fácil perceber essa ação na imagem como um buraco escavado na nebulosa. Isso é resultado da ação do vento das estrelas do aglomerado NGC 2244.
Na Nebulosa da Roseta, evidências para essa geração subsequente de estrelas já tinham sido encontradas, mas o número dessas estrelas parecia muito menor do que o esperado. Por isso tantas vezes ela foi estudada. Dessa última vez, o telescópio espacial Chandra foi apontado para a região da nebulosa durante 50 horas para procurar as estrelas que estavam faltando.
Essa imagem combina uma foto no óptico, obtida no observatório de Kitty Peak nos EUA, e uma em raios X obtida pelo Chandra, vista aqui como esses retângulos brancos. Cada ponto cor-de-rosa é uma fonte de raios X, ou seja uma estrela. Comparando-se as duas imagens podemos notar vários desses pontos cor-de-rosa nas regiões mais nebulosas. Esses pontos são estrelas de baixa massa (menos do que 8 massas solares) que estão se formando.
Quando essas novas imagens foram comparadas às imagens antigas, 124 novas estrelas foram descobertas no aglomerado NGC 2237, que fica abaixo à direita do centro da Roseta. Com esse estudo do pessoal da Universidade do Estado da Pensilvânia, o aglomerado ficou agora com 160 estrelas conhecidas, estrelas essas formadas após as estrelas de NGC 2244.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

APONTAR, ATIRAR EM JÚPITER !!!


Impacto de 3 de junho sobre Júpiter liberou de um quinto a um décimo da energia liberada pelo meteoro que atingiu Tunguska, na Rússia, em 1908 (Foto: A. Wesley and M. Tachikawa via Nasa)

A Nasa, a agência espacial americana, divulgou nesta quinta-feira (9) dois vídeos feitos por astrônomos amadores que mostram o impacto de objetos sobre Júpiter. Eles usaram equipamento relativamente simples para fazer o registro dos fenômenos, ocorridos em 3 de junho e 20 de agosto.
Segundo a agência, o australiano Anthony Wesley e o filipino Christopher Go são os primeiros a captar em vídeo o brilho resultante da desintegração dos corpos na atmosfera de Júpiter. Antes da dupla, os cientistas simplesmente não sabiam que choques tão pequenos podiam ser observados da Terra.
Astrônomos profissionais da Nasa e de outras instituições fizeram um acompanhamento das descobertas e reuniram informações detalhadas sobre os objetos. O primeiro tinha 8 a 13 metros de diâmetro e 500 a 2 mil toneladas, comparável ao asteroide 2010 RF12, que passou perto da Terra ontem. Os cientistas ainda analisam o segundo objeto, mas acreditam que ele tenha dimensões semelhantes.
O impacto de 3 de junho sobre Júpiter liberou de um quinto a um décimo da energia liberada pelo meteoro que atingiu Tunguska, na Rússia, em 1908. O meteoro explodiu cerca de 10 quilômetros antes de atingir a superfície da Terra, derrubando milhões de árvores.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

ESSA PASSOU PERTO!!!


Diagrama divulgado pela Nasa mostra a órbita dos planetas mais próximos do Sol e o caminho do asteroide 2010 GA6, que quase se cruza com o da Terra. (Foto: Nasa/Divulgação)
Um asteroide recém-descoberto, batizado de 2010 GA6, vai passar próximo à Terra às 20h06 desta quinta-feira (8). A essa hora, o corpo celeste estará a cerca de 359 mil quilômetros do nosso planeta – distância próxima à da Terra à Lua. Medindo cerca de 22 metros de largura, o asteroide não representa perigo.
O objeto está sendo rastreado pela Nasa (agência espacial americana) usando tanto telescópios terrestres quanto espaciais. A instituição tem um programa, chamado Spaceguard, para acompanhar asteroides que passam próximos à Terra. Segundo a Nasa, esse tipo de evento é relativamente comum, e ocorre várias vezes por ano.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Só faltava essa!!! vão "espiar" o SOL...


Impressão artística de sonda SPP chegando perto do Sol
A Nasa (agência espacial americana) anunciou o plano de lançar uma nave não-tripulada para tentar chegar mais perto do que nunca do Sol.
Cientistas esperam lançar a sonda Solar Probe Plus (SPP), com o objetivo de alcançar a camada mais externa da atmosfera do astro, antes de 2018.
Antes de ser destruída por temperaturas acima dos 1.400°C, a nave terá que obter informações valiosas sobre o Sol.
O custo do projeto da sonda solar deve ficar em torno de US$ 180 milhões (cerca de R$ 306 milhões).
Para suportar as temperaturas e a radiação, os instrumentos serão protegidos por um enorme escudo anticalor, feito de um composto de carbono, que ainda precisa ser construído.
O Sol é um dos poucos lugares para os quais o homem ainda não enviou naves espaciais.
"Tentar entender como o Sol influencia a Terra é algo um tanto importante hoje em dia", disse à BBC News Richard Harrison, físico solar do laboratório britânico Rutherford Appleton.
"A única coisa que nós nunca fizemos é realmente ir lá. Você imagina uma nave espacial voando até Marte ou Vênus, mas com o Sol, é um pouco diferente. [Mas nós somos capazes de enviar] uma nave perto do Sol e este é o plano para a próxima geração da navegação espacial", afirmou.
Lika Guhathakurta, cientista do programa Solar Probe Plus na sede na Nasa, em Washington (EUA), disse que, "pela primeira vez, nós seremos capazes de tocar, sentir o gosto e cheirar o nosso Sol".
A nave sera equipada com vários instrumentos, entre eles um detector de partículas do vento solar, uma câmera 3D e um dispositivo para medir o campo magnético.
A camada mais externa da atmosfera do Sol é chamada de "coroa" e é muitas centenas de vezes mais quente que a fotosfera, ou a superfície visível da estrela.
Harrison afirma que, para muitas pessoas, pode parecer estranho que o Sol realmente tenha uma atmosfera.
Mas ele tem, segundo ele explica; "É este plasma de milhões de graus, [feito de] partículas carregadas, presas em circuitos magnéticos, algo como supercampos magnéticos".
Um dos objetivos da missão SPP é entender a natureza do "vento solar", a massa de partículas carregadas que se propaga para longe do Sol e em direção do espaço.
"Os experimentos selecionados para o Solar Probe Plus são especificamente projetados para resolver duas questões-chave da física solar: por que a camada mais externa da atmosfera do Sol é tão mais quente que a sua superfície visível, e o que impulsiona o vento solar, que afeta a Terra e o nosso Sistema Solar", diz Dick Fisher, diretor da Divisão de Heliofísica da Nasa, em Washington.
"Nós temos confrontado estas questões por décadas e esta missão deve finalmente nos trazer as respostas".
O SPP não é o único projeto em andamento para se chegar próximo ao Sol. Tanto a Nasa quanto a Agência Espacial Europeia estão trabalhando em outra missão chamada Solar Orbiter, um satélite que também pode chegar à estrela até o fim desta década.
No entanto, o professor Harrison diz que o SPP tem objetivos bem mais ambiciosos.
"A sonda solar vai literalmente atravessar uma parte da atmosfera do Sol, e isso nunca foi feito antes", afirma.
"O verdadeiro desafio será tirar as medidas - você não quer somente medir os efeitos que você levou à atmosfera [por meio da nave espacial]".
"É um pouco como se você estivesse conduzindo um barco por um rio e medindo algo sobre a superfície - você não quer medir as ondulações causadas pelo barco. É um verdadeiro desafio, mas é algo factível".