O projeto astronomia virou notícia em um jornal on-line de Itapetinga-BA. Devido ao trabalho persistente do grupo de astronomia, o projeto continuará ano que vem e tende a ganhar novos integrantes e fazer sucesso também entre alunos de outras séries, além da 1ª série do Ensino Médio.
Confira a matéria na íntegra, que consta no ItapetingaNews.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Novos parabéns
Vão aqui também meus parabéns a essa turma!!!
Esses alunos demonstraram o entusiasmo que, quem sabe, Galileu também teve quando começou a se interessar pelos astros?
Grupo de Estudo de Astronomia do IF-Baiano Campus Itapetinga-Ba " Pegar carona nesta cauda de cometa pela via Láctea estrada tão bonita, "brincar" ...
Os pioneiros do estudo de Astronomia do IF-Baiano- Itapetinga
Parabéns turma, o Universo não tem limites...
Parabéns turma, o Universo não tem limites...
CARA A CARA COM A "ROCHA VOADORA"
NASA DIVULGA NOVA IMAGEM DE COMETA OBTIDA POR SONDA DEEP IMPACT
Nave chegou a 700 km do cometa Hartley 2 no dia 4 de novembro.
Missão EPOXI coletou dados sobre núcleo do astro 'hiperativo'.
A Nasa, a agência espacial americana, divulgou nesta quinta-feira (18) nova imagem do cometa Hartley 2. A foto foi tirada pela sonda Deep Impact no início deste mês. O objetivo do projeto, batizado EPOXI, é analisar o núcleo de um cometa pequenino mas hiperativo, caracterizado pela liberação de jatos de gases que podem até alterar sua trajetória.
A Deep Impact chegou a 700 quilômetros do "alvo" a uma velocidade relativa (considerando o movimento da nave e do cometa) de 12 km por segundo. As imagens do encontro cruzaram os 37 milhões de quilômetros da Deep Impact até a rede de antenas do projeto, posicionadas em Goldstone, Califórnia.
Há cinco anos, a Deep Impact disparou um objeto contra o cometa Tempel 1 para colher dados sobre seu núcleo.
sábado, 6 de novembro de 2010
ENCONTRO FINAL DE 2010
Olá caros alunos, após os diversos encontros estamos encerrando as atividades do grupo de estudo de Astronomia previstas para o ano de 2010.
Em 2011 estaremos de volta e esperamos a participação de todos, pois são vocês que mobilizam nosso interesse em realizar este trabalho, estimulando, para que mesmo diante das adversidades continuemos nosso trabalho.
O conhecimento não deve ficar "guardado" conosco, deve ser partilhado com os demais, por este motivo no ano de 2011, estaremos realizando atividades de extensão nas Escolas e vocês serão os prinipais atores dessa etapa.
Grande abraço e contamos com vocês.
Em 2011 estaremos de volta e esperamos a participação de todos, pois são vocês que mobilizam nosso interesse em realizar este trabalho, estimulando, para que mesmo diante das adversidades continuemos nosso trabalho.
O conhecimento não deve ficar "guardado" conosco, deve ser partilhado com os demais, por este motivo no ano de 2011, estaremos realizando atividades de extensão nas Escolas e vocês serão os prinipais atores dessa etapa.
Grande abraço e contamos com vocês.
Ahhhh!!! um Cometa é assim...
Sonda é bem-sucedida em manobra para analisar núcleo de cometa
Deep Impact chegou a 700 km do cometa Hartley 2 nesta quinta-feira (4).
Missão EPOXI busca dados sobre núcleo do pequeno e hiperativo astro.
A Nasa, a agência espacial americana, aproximou com sucesso a sonda Deep Impact do cometa Hartley 2 nesta quinta-feira (4).
O objetivo do projeto, batizado EPOXI, é analisar o núcleo de um cometa pequenino mas hiperativo, caracterizado pela liberação de jatos de gases que podem até alterar sua trajetória.
A Deep Impact chegou a 700 quilômetros do "alvo" a uma velocidade relativa (considerando o movimento da nave e do cometa) de 12 km por segundo.
Oito minutos antes da maior aproximação, às 11h59 (hora de Brasília), a antena da nave foi apontada para a Terra e começou a descarregar memória de seu computador de bordo, liberando pacotes de dados técnicos sobre as condições da sonda.
Cerca de 20 minutos depois, as primeiras imagens do encontro cruzaram os 37 milhões de quilômetros da Deep Impact até a rede de antenas do projeto, posicionadas em Goldstone, Califórnia.
A primeira imagem do Hartley 2 chegou à base da missão, o Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa em Pasadena, Califórnia, às 13h01 (hora de Brasília).
Há cinco anos, a Deep Impact disparou um objeto contra o cometa Tempel 1para colher dados sobre seu núcleo. Foi a primeira vez que informações sobre o núcleo de um cometa foram obtidas.
sábado, 30 de outubro de 2010
VOCÊ SABE O QUE É UMA GALÁXIA???
Uma GALÁXIA é um grande aglomerado de bilhões de estrelas e outros objetos astronômicos (nebulosas de vários tipos, aglomerados estelares, etc.), unidos por forças gravitacionais e girando em torno de um centro de massa comum.A palavra galáxia deriva do termo grego para a nossa galáxia, galaxias (γαλαξίας), ou kyklos galaktikos, que significa "círculo leitoso", devido à sua aparência no céu. Na mitologia grega, Zeus colocou seu filho concebido com uma mortal, o pequeno Hércules, no seio de Hera enquanto ela dormia, para que, bebendo o leite divino, o garoto se tornasse imortal. Hera acordou enquanto amamentava e notou que estava alimentando um bebê desconhecido: a deusa empurrou o bebê e um jato de seu leite se espalhou pelo céu noturno, produzindo a faixa apagada de luz conhecida como Via Láctea.Na literatura astrônomica, a palavra Galáxia (com letra maiúscula) é usada para se referir à nossa galáxia, em distinção das bilhões de outras galáxias.Quando William Herschel elaborou o seu catálogo de objetos do céu profundo, ele utilizou o nome nebula espiral para objetos como a M31. Quando a verdadeira distância de tais objetos foi compreendida, eles foram reconhecidos como imensos conglomerados de estrelas, sendo denominados universos-ilhas. Entretanto, como o termo universo carregava a ideia de totalidade de tudo que existe, essa expressão caiu em desuso e os objetos acabaram conhecidos como galáxias.Atualmente, uma galáxia é denominada como um sistema astral composto de numerosos e variados corpos celestes, sobretudo estrelas e planetas, com matéria gasosa dispersa, animado por um movimento harmonioso. No Universo conhecido, as Galáxias são os conjuntos mais complexos do Cosmo, cujo comportamento e interação gravitacional abrange a grupos considerados locais (Não confundir com a designação Grupo Local) e grupos distantes.Por exemplo, a galáxia onde o Sistema Solar se encontra, faz parte de um desses agrupamentos, batizado como Grupo Local, que inclui a Via Láctea aglomerada com cerca de 18 outras galáxias, entre as quais encontra-se a de Andrômeda e várias outras galáxias-satélites de ambas e outras menores.As galáxias dividem-se em vários tipos morfológicos diferentes segundo a estrutura que apresentam. A técnica de classificação morfológica utilizada na sua tipologia é primitiva, em virtude de seu caráter meramente descritivo.
Galáxias espirais
Galáxia espiral é uma galáxia que apresenta grandes braços de estrelas e nuvens de poeira. Estes parecem enrolados em forma de lâminas de hélice em espiral (helicóides) partindo de um centro denso chamado também de núcleo central
Espirais em barra
São as galáxias cujos braços helicoidais e núcleo central são menos desenvolvidos que os das galáxias espirais normais. Seu núcleo possui a forma de uma barra, ou presentam uma zona central cilíndrica com braços espiralados a sair das extremidades desse cilindro.
Galáxia elíptica
são um tipo de galáxia que apresentam forma esférica ou elipsoidal, e não têm estrutura em forma de espiral. A grande maioria dessas galáxias têm pouco gás, pouca poeira e poucas estrelas jovens.
Galáxia Irregular
As galáxias Irregulares são designadas como Irr de Irregular pelos astrônomos, não possuem forma definida, algumas são formadas por desenhos e colorações bizarras, surrealistas.
Galáxias anãs
As galáxias anãs são galáxias menores, com até alguns bilhões de estrelas, número cerca de 100 vezes menor do que de galáxias como a Via Láctea.
A formação das galáxias é um dos objectos de estudos da cosmologia. A teoria mais comum sobre a formação é de que depois do big bang os gases tenham, durante o processo de esfriamento, se juntado a nuvens sob a influência da gravitação, e de que dessas nuvens tenham se originado as galáxias. Galáxias evoluem em função da modificação, ao longo do tempo, de suas propriedades estruturais e da proporção relativa de seus constituintes principais (estrelas e gás). Essa evolução pode ser dinâmica, química, fotométrica ou morfológica.
sábado, 23 de outubro de 2010
O QUE É? O QUE É? UMA "BALANÇA" E UM "ESCORPIÃO"...
A balança da Justiça
Libra não possui uma narrativa própria, mas tem seu conceito baseado na história da Astréia, protagonista do mito de Virgem. Além desta deusa ter sido transformada em constelação, a sua balança também o foi, deixando para a humanidade a lembrança da eqüidade, da lei e da justiça.
O mito
Durante a Idade de Ouro, quando a primavera era eterna e os homens viviam em harmonia com os deuses, Astréia, filha de Júpiter e Têmis, vivia na terra, entre os humanos, aconselhando-os e dando-lhes noções de leis e justiça. Nesta época, no mundo não haviam guerras, catástrofes ou crimes. A natureza era plena e oferecia alimento a todos os homens, que existiam em paz com os deuses.
Mas os homens tornaram-se gananciosos e passaram a negligenciar suas obrigações com os deuses, acreditando-se donos do próprio destino. Irritado com a prepotência dos mortais, Zeus determina um castigo: a Idade de Ouro estava acabada. A primavera seria limitada, a terra deveria ser tratada para produzir frutos e a juventude eterna não existiria mais.
Ao ver o comportamento dos humanos e os castigos que o deus dos deuses os impunha, Astréia se refugia nas montanhas, mas continua a disposição daqueles que quiserem procurá-la e ouvir seus sábios conselhos.
Mesmo com todos os castigos de Zeus, a punição da humanidade não terminara, os homens descobrem a guerra. Este período belicoso caminha para uma nova era, a Idade de Ferro, em que os homens não têm mais respeito pela honra, franqueza e lealdade, tendo as ações determinadas pela ambição e violência.
Ao ver em qual ponto as coisas estavam, Astréia, entristecida, resolve abandonar a Terra e deixar de conviver com os mortais. A deusa, então, refugia-se no céu na constelação de Virgem. Sua balança também é catasterizada na constelação de Libra, para lembrar aos homens que o mundo é regido por leis e que tudo deve ser ponderado - as ações devem ser pesadas em contraponto com as conseqüências.
A morte de Órion
O gigante Órion, filho de Posídon, era um exímio caçador, dotado de beleza e vigor extraordinários. Por mérito de sua bravura, era constantemente convocado para combater feras e monstros que atacavam as cidades e os campos. Alguns mitógrafos afirmam ser ele filho de Geia (a Terra) com quase todos os gigantes. Órion tinha o poder de andar sobre as águas, contemplando mares e terras, dom concedido por Poseidon. Era também o caçador preferido de Ártemis.
EOS - a deusa Aurora - impressionada com a extrema beleza do gigante, apaixonou-se por ele e raptou o amado para a ilha de Delos. Conta-se que a deusa Aurora, que havia ousado provocar os ciúmes de Afrodite, envolvendo-se com Ares, foi punida pela deusa do Amor, que inspirou-lhe amores eternamente insatisfeitos.
Mas a paixão de Aurora e Órion durou pouco, porque, segundo conta uma versão, Ártemis mandou um escorpião para picar-lhe mortalmente o calcanhar. Os mitógrafos têm várias versões para o furor de Ártemis, porém, a mais comum delas, é que Órion tentou estuprar a própria deusa. Todos são unânimes quando narram que os dois, escorpião e gigante, viraram estrelas, foram catasterizados.
"Pelo benefício prestado, o escorpião foi transformado em constelação, merecendo Órion também ser colocado entre as estrelas, onde aparece como um gigante, com a cinta, a espada, a pele de leão e a clava. Sírius, seu cão, o segue e, diante, dele, fogem as Plêiades".
"IMPACTO PROFUNDO"
Telescópio espacial Hubble faz foto rara de colisão de asteroides
Imagem tem forma de 'X' com uma espécie de cauda.
Astrônomos acreditam que seja rastro de 'trombada'.
Objeto, chamado P/2010 A2, foi descoberto no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter (Foto: Nasa, ESA, D. Jewitt (Universidade da Califórnia, Los Angeles))
O telescópio espacial Hubble, da Nasa (agência espacial americana), fotografou uma imagem em forma de "X" com uma espécie de cauda, que os astrônomos acreditam que tenha sido criada pela colisão de dois asteroides.
O objeto, chamado P/2010 A2, foi descoberto no chamado cinturão de asteroides que fica entre Marte e Júpiter.
Os pesquisadores já imaginavam que o fenômeno fosse comum nessa região do espaço, mas jamais viram isso acontecer.
O P/2010 A2 estaria a uma distância de 144 milhões de quilômetros da Terra quando foi fotografado pelo Hubble, em janeiro.
Segundo a Nasa, colisões de asteroides liberam muita energia, com um impacto que ocorre a uma velocidade que é cinco vezes maior do que a de uma bala de fuzil.
Os astrônomos dizem que a órbita do P/2010 A2 pode indicar que ele pertence a um grupo de asteroides que seriam fragmentos resultantes de uma colisão ocorrida há mais de 100 milhões de anos. Um fragmento daquele fenômeno pode ter atingido a Terra há 65 milhões de anos, levando à extinção em massa de dinossauros.
Bom, agora eu já sei. Nebu de NEBULOOOSA!!!
As dez nebulosas com nomes estranhos –parte 2
Nebulosa da Tarântula, Cabeça de Cavalo, Olho de Gato. Ninguém pode negar: os astrônomos são criativos. Da mesma maneira que algumas pessoas veem formas nas nuvens – como de coelho, de coração etc -, os astrônomos apelidam as nebulosas com nomes inspirados nos aspectos visuais de cada uma. Selecionamos dez nebulosas com apelidos intrigantes, mas cuja imagem nem sempre corresponde ao nome recebido.
As nebulosas, palavra derivada da latina “nube” que siginifica nuvem, são imensas nuvens de gás e poeira concentradas em determinadas em regiões do espaço. Existem vários tipos de nebulosas. Algumas delas são locais onde novas estrelas nascem, enquanto outras são restos de estrelas morrendo.
Além dos apelidos, as nebulosas recebem nomes formais. “Existem milhares de catálogos que listam objetos observados no universo. Geralmente, as nebulosas são nomeadas com as primeiras letras de um catálogo como NGC do New General Catalog e com um número sequencial associado à ela”, explica a astrônoma Tânia Dominici, uma das gerentes do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA).
Quando o apelido se torna popular, os astrônomos também deixam de lado o nome catalogado ao se referir, informalmente, às nebulosas. No entanto, como pode ver nas fotos a seguir, nem sempre a imagem corresponde ao apelido recebido.
“Às vezes, uma nebulosa recebeu o apelido ao ser observada por um telescópio com menor precisão. Quando o Hubble, por exemplo, faz uma imagem dela, com maior resolução, capta mais detalhes”, conta Tânia. Isso pode “desfigurar” a impressão inicial que deu origem ao apelido. Encontre, nas imagens a seguir, as formas que inspiraram o nome de cada nebulosa:
6-Nebulosa-da-Lagoa
O berçário estelar foi catalogado no século XVIII, na direção da constelação de Sagitário.
7-Nebulosa-da-Chama
A nebulosa não está pegando fogo, sua cor se deve ao brilho de átomos de hidrogênio.
8-Nebulosa-Pata-de-Gato
Visível na Constelação de Escorpião, também é conhecida como Nebulosa Garra de Urso.
9-Nebulosa-da-Tarântula
Localizada na Grande Nuvem de Magalhães, essa nebulosa mede mais de mil anos-luz de diâmetro.
10-Nebulosa-Cabeça-de-Cavalo
Essa nuvem de poeira interestelar foi esculpida por ventos estelares e radiação.
Nebu... o que??? "NEBULOSA", o que é isso???
As dez nebulosas com nomes estranhos –parte 1
Nebulosa da Tarântula, Cabeça de Cavalo, Olho de Gato. Ninguém pode negar: os astrônomos são criativos. Da mesma maneira que algumas pessoas veem formas nas nuvens – como de coelho, de coração etc -, os astrônomos apelidam as nebulosas com nomes inspirados nos aspectos visuais de cada uma. Selecionamos dez nebulosas com apelidos intrigantes, mas cuja imagem nem sempre corresponde ao nome recebido.
As nebulosas, palavra derivada da latina “nube” que siginifica nuvem, são imensas nuvens de gás e poeira concentradas em determinadas em regiões do espaço. Existem vários tipos de nebulosas. Algumas delas são locais onde novas estrelas nascem, enquanto outras são restos de estrelas morrendo.
Além dos apelidos, as nebulosas recebem nomes formais. “Existem milhares de catálogos que listam objetos observados no universo. Geralmente, as nebulosas são nomeadas com as primeiras letras de um catálogo como NGC do New General Catalog e com um número sequencial associado à ela”, explica a astrônoma Tânia Dominici, uma das gerentes do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA).
Quando o apelido se torna popular, os astrônomos também deixam de lado o nome catalogado ao se referir, informalmente, às nebulosas. No entanto, como pode ver nas fotos a seguir, nem sempre a imagem corresponde ao apelido recebido.
“Às vezes, uma nebulosa recebeu o apelido ao ser observada por um telescópio com menor precisão. Quando o Hubble, por exemplo, faz uma imagem dela, com maior resolução, capta mais detalhes”, conta Tânia. Isso pode “desfigurar” a impressão inicial que deu origem ao apelido. Encontre, nas imagens a seguir, as formas que inspiraram o nome de cada nebulosa:
1-Nebulosa-Feijão
Ela é uma das áreas de nascimento de estrelas mais ativas próximas à Terra.
2-Nebulosa-da-Águia
Trata-se de um gigantesco berçário estelar com dez anos-luz de altura.
3-Nebulosa-Olho-de-Gato
A estrela, no centro da nebulosa, está morrendo e os anéis da imagem são um mistério.
4-Nebulosa-Caranguejo
Uma explosão estrelar, relatada por astrônomos chineses em 1054, resultou nessa nebulosa.
5-Nebulosa-da-Hélice
Quando uma estrela muito parecida com o nosso Sol morreu, se formou a Nebulosa da Hélice.
TEM COMETA NA ÁREA, olhe pra cima...
Cometa Hartley 2 está visível por binóculo no Brasil a partir desta 5ª
Madrugada desta quinta é quando ele estará mais próximo da Terra.
Espectadores brasileiros fora de centros urbanos devem conseguir vê-lo.
Um pequeno cometa, com aparência semelhante a uma estrela fraca, pode ser observado do Brasil a olho nu até 2 de novembro. Na madrugada desta quinta-feira (21), por volta de 3h30, é quando Hartley 2 (também conhecido como 103P/Hartley 2) estará mais próximo da Terra desde que foi descoberto, em 1986, pelo astrônomo australiano Malcolm Hartley, segundo o site da Nasa.
A agência espacial norte-americana está atenta ao Hartley 2 porque a missão Epoxi vai passar bem perto para fotografá-lo em 4 de novembro. No site da Nasa, o chefe da equipe de observação de objetos próximos à Terra, Don Yeomans, avaliou que é raro um cometa se aproximar tanto do nosso planeta. Segundo ele, “é bom que a Mãe Natureza nos dê uma prévia antes que vejamos o Hartley 2 em toda sua glória com alguns ótimos close-ups menos de duas semanas depois”.
No Brasil, também há expectativa de observação a olho nu do cometa ou com binóculos e telescópios domésticos. De acordo com o professor Roberto Costa, do Departamento de Astronomia da USP, “astrônomos amadores estão se organizando para ver o objeto esta semana. Em condições ideais (em local escuro, sem iluminação artificial), a princípio, é possível vê-lo. Esse cometa seria parecido com uma pequena mancha, comparável a uma estrela fraca”, explica.
O físico Jorge Honel, responsável pelo Centro de Divulgação Científica e Cultural de São Carlos (SP), alerta que a observação deve ser feita fora dos centros urbanos. “Dependendo do tamanho da cauda, ele poderá ser visto sem telescópio, mas é preciso ter sorte de uma noite muito limpa”, disse Honel. Segundo ele, o Hartley 2 é um cometa de madrugada, com magnitude de 4.4, que orbita ao redor do sol a cada 6,5 anos.
A escala de magnitude mostra o grau de brilho aparente de um astro no espaço. Estrelas muito brilhantes como Sirius, na constelação de Cão Maior, e o planeta Vênus possuem magnitude negativa. Quanto menor o número, maior o brilho aparente. A visão humana consegue captar objetos com brilhos até 5 graus de magnitude positiva, em locais com boas condições de observação.
Close-ups
O Observatório Nacional brasileiro está noticiando a missão da sonda da Nasa que vai registrar imagens próximas do cometa. A Epoxi fez uma manobra para corrigir sua rota e fazer um sobrevôo “rasante” sobre o Hartley 2. O ponto de maior aproximação está previsto para 4 de novembro. Se não houver imprevistos, a sonda vai gerar imagens a cerca de 700 km de distância. O mais perto que o cometa chegará da Terra é a 17,7 milhões de quilômetros.
Epoxi é o que a Nasa chama de missão estendida, pois foi redirecionada a um novo objetivo depois de cumprir sua missão primária. A sonda utilizada é a Deep Impact, que em 2005 liberou uma peça de 360 quilos de cobre para acertar o cometa Tempel 1, enquanto registrava o impacto à distância.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
OURO ! OURO! OURO! onde??? na LUA...
Pesquisas resultam de impacto na superfície lunar promovido há quase um ano (Foto: reprodução)
O solo lunar é mais rico do que se pensava até agora, com vestígios de prata em meio a uma mistura complexa de elementos e componentes encontrados dentro de uma das crateras da Lua, revelou um estudo publicado nesta quinta-feira (21).
Pesquisadores da Brown University, que analisaram partículas de poeira lunar, obtidas por uma colisão organizada pela Nasa no ano passado, descobriram uma surpreendentemente rica mistura que, além de prata, incluiu água e compostos como hidroxil, monóxido de carbono, dióxido de carbono, amônia e sódio livre.
Missões Apolo já haviam encontrado não apenas vestígios de prata, mas também de ouro, na face da Lua voltada para a Terra
"Este lugar parece um baú de tesouros de elementos, de compostos que foram liberados por toda a lua, e pararam neste local, em permanente escuridão", afirmou o geólogo da Brown University, Peter Schultz, chefe das pesquisas que serão publicadas em artigo na edição de 22 de outubro da revista "Science".
As partículas lunares foram coletadas quando um foguete da Nasa atingiu a Lua cerca de um ano atrás, dando a cientistas a oportunidade de aprender sobre a composição do solo nos polos da Lua, algo que nunca havia sido examinado.
As descobertas foram feitas pelo Satélite Lunar CRater Observing and Sensing, da Nasa, ou missão LCROSS, um experimento de US$ 79 milhões no âmbito do qual a agência espacial americana enviou um foguete para colidir com a cratera Cabeus, no polo sul lunar.
O foguete acertou a cratera a uma velocidade de 9.000 km/hora, provocando a elevação de uma enorme pluma de material do fundo da cratera, que permaneceu intocado pela luz do sol durante bilhões de anos.
Ao envio do foguete se seguiu, minutos depois, uma nave equipada com câmeras para registrar os efeitos do impacto.
Em novembro do ano passado, a Nasa divulgou os primeiros resultados do experimento, ao anunciar a descoberta de uma "quantidade significativa" de água congelada na lua.
Schultz destacou, em seu estudo, que as missões Apolo, realizadas décadas atrás, já haviam encontrado não apenas vestígios de prata, mas também ouro, na face da Lua voltada para a Terra.
Mas a descoberta de prata na cratera Cabeus sugere que átomos de prata de toda a Lua migraram para os polos.
Schultz advertiu, no entanto, que a relativamente escassa concentração de prata detectada na cratera "não significa que possamos minerar a Lua para extraí-la".
Nasa promove com sucesso choque duplo em cratera da Lua
O Satélite de Sensoriamento e Observação de Crateras Lunares (LCROSS, na sigla em inglês) se chocou nesta sexta-feira (9) na cratera Cabeus, no polo sul da Lua. O objetivo é checar a existência de água depositada em crateras nos polos da Lua, onde o Sol nunca bate. Cabeus é uma cratera com alta concentração de hidrogênio – e as chances de ser água são muito grandes. Foi escolhida porque tem o fundo relativamente plano e não tem rochas em seu interior que pudessem impedir o choque do Centauro diretamente no fundo da cratera. A busca de água na Lua é para viabilizar bases permanentes de pesquisa e exploração lunar.
QUE MANCHAS SÂO ESSAS II ???
As fotos acima, divulgadas nesta quinta-feira (21) no site da Nasa, a agência espacial americana, mostra manchas solares, de alta expansão, lançando labaredas ao espaço. Por enquanto, nenhuma das explosões produziu uma substancial ejeção de massa coronal em direção à Terra. Ejeções de massa coronal são “cuspes solares” que se estendem por centenas de milhares de quilômetros na atmosfera externa do Sol, a coroa solar. Mas um grande filamento magnético está cortando o hemisfério sul solar. O filamento é tão grande que abarca uma distância maior que aquela que separa a Terra da Lua.
Ejeções de massa coronal podem causar problemas na Terra. As partículas de energia podem danificar satélites, causar problemas de comunicação e navegação em aviões, interromper o fornecimento de energia em residências e indústrias – e pôr em risco a saúde de astronautas.
Para entender os efeitos da atividade solar sobre a Terra, a Nasa mantém 18 missões de observação da estrela. O último reforço, o Observatório de Dinâmica Solar (SDO, na sigla em inglês), lançado em 11 de fevereiro deste ano, tira fotos detalhadas do Sol a cada 0,75 segundo. A cada dia, envia 1,5 terabyte de informação.
O SDO custou US$ 800 milhões e deve operar no mínimo por cinco anos. Os pesquisadores esperam que, com esse prazo de funcionamento, eles consigam prever o comportamento do astro da mesma forma que meteorologistas conseguem prever o clima da Terra.O telescópio SUNRISE, construído por um consórcio liderado pelo Instituto Max Planck para Pesquisa do Sistema Solar, na Alemanha, registrou imagens da superfície da estrela em um nível de detalhe inédito. Movimentadas por campos magnéticos, porções de gás sobem e descem e nuvens de matéria são ejetadas, dando à superfície solar sua estrutura granulada. O equipamento, com mais de 6 toneladas, foi lançado de uma base na Suécia em 8 de junho e levado por um balão de hélio de 130 metros de diâmetro a uma altitude de 37 quilômetros.
De lá, na camada da atmosfera conhecida como estratosfera, as condições de observação são similares às presentes no espaço: as imagens não são prejudicadas por turbulência e a câmera pode dar zoom em luz ultravioleta, que de outro modo seria absorvida pela camada de ozônio. As variações na radiação solar são particularmente pronunciadas em luz ultravioleta.
Separado do balão, o SUNRISE desceu de paraquedas em 14 de junho, pousando na Ilha Somerset, em território canadense.
O trabalho de análise dos dados colhidos, que somam 1,8 terabyte, está apenas começando. Um dos aspectos que interessam os cientistas é a conexão entre a força do campo magnético e o brilho de pequenas estruturas solares. O campo varia em um ciclo de atividade solar de 11 anos. A presença maior dessas estruturas causa um aumento do brilho solar, resultando em um maior input de calor sobre a Terra.
Antes da rápida mas importantíssima missão do SUNRISE, os processos físicos agora observados só podiam ser simulados por meio de modelos computacionais complexos. “Esses modelos podem agora ser contextualizados em uma sólida base experimental”, explica Manfred Schüssler, cientista do Instituto Max Planck.
O grupo de pesquisa envolve também o Instituto Kiepenheuer para Física Solar, o Observatório de Alta Altitude em Boulder (Colorado), o Instituto de Astrofísica de Canárias (Tenerife), o Laboratório Solar e de Astrofísica da Lockheed-Martin em Palo Alto (California), o Complexo de Balões Científicos da Nasa e o Centro Espacial ESRANGE, na Suécia.
O Sol bombardeia a Terra com rajadas de partículas - o chamado vento solar - mesmo quando sua atividade parece estar em baixa, afirmaram cientistas do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica (NCAR, na sigla em inglês) e da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.
Segundo os cientistas, isso contraria a noção de que a atividade solar pode ser medida apenas pelas manchas em sua superfície - nos ciclos de aproximadamente 11 anos, os períodos em que a atividade solar parece mais "quieta" coincidem com a fase em que há menos manchas na superfície.
Até agora, essas manchas eram usadas para medir as mudanças de impacto da estrela sobre a Terra durante esses ciclos de 11 anos.
Nas fases de maior atividade, o número de manchas aumenta. Neste período, o sol lança intensas chamas diariamente e tempestades geomagnéticas atingem a Terra frequentemente, derrubando satélites e interrompendo redes de comunicações.
"O Sol continua a nos surpreender", disse a líder da pesquisa Sarah Gibson, do Observatório de Alta Altitude do NCAR. "O vento solar pode atingir a Terra como uma mangueira de fogo, mesmo quando não há praticamente nenhuma mancha em sua superfície."
O estudo, financiado pela Nasa e pela Fundação Nacional da Ciência, está sendo publicado nesta sexta-feira (18) no "Journal of Geophysical Research".
Manchas
Há séculos os cientistas se baseiam nas manchas solares - áreas de campos magnéticos concentrados que aparecem como manchas escuras na superfície solar - para determinar o ciclo de aproximadamente 11 anos.
Desta vez, Gibson e sua equipe se concentraram em outro processo pelo qual o sol libera energia, analisando rajadas de vento solar de alta velocidade, que carregam turbulentos campos magnéticos para fora do sistema solar.
Quando essas rajadas chegam perto da Terra, elas intensificam a energia no cinturão de radiação em torno do planeta. Isso aumenta a pressão no topo da atmosfera e pode afetar satélites de meteorologia, navegação e comunicação, em órbita nessa região, além de ameaçar os astronautas da Estação Espacial Internacional.
Os cientistas analisaram informações coletadas por instrumentos espaciais e baseados na Terra durante dois projetos, um em 1996 e outro em 2008. O ciclo solar estava em sua fase de atividade mínima durante os dois períodos.
No passado, cientistas acreditavam que essas rajadas de vento praticamente desapareciam nos períodos de quietude do Sol, mas quando a equipe comparou o efeito do vento solar de agora com o de 1996, último período de calmaria do astro, concluiu que a Terra continuou sendo intensamente afetada no ano passado.
Apesar de o sol apresentar menos manchas em sua superfície do que em qualquer período de baixa dos últimos 75 anos, o efeito do astro sobre o cinturão de radiação em torno da Terra - medido pelos fluxos de elétrons - foi mais do que três vezes maior no ano passado do que em 1996.
Os cientistas também concluíram que, apesar de o Sol apresentar ainda menos manchas atualmente do que em seu período de calmaria de 1996, os ventos solares eram mais fracos 13 anos atrás.
Impacto
No momento de pico, o impacto acumulado das rajadas de vento durante um ano pode injetar tanta energia na Terra como as erupções maciças da superfície solar durante um ano no período de alta atividade do Sol, afirma a coautora do estudo Janet Kozyra, da Universidade de Michigan.
Segundo Gibson, as observações deste ano mostram que os ventos parecem finalmente ter diminuído, quase dois anos depois de as manchas terem chegado ao mínimo deste último ciclo.
Os cientistas, no entanto, afirmam que são necessários mais estudos para entender os impactos dessas rajadas de vento sobre o planeta. Para Gibson, o fato de que o Sol continua afetando intensamente as atividades magnéticas na Terra nestes períodos de calma pode ter implicações para satélites e outros sistemas tecnológicos.
"Isso deve manter os cientistas ocupados tentando juntar todas as peças", afirma ela.
sábado, 2 de outubro de 2010
ESSA É BOA, Lua com "Spray" !?!?!?
Sonda Cassini registrou imagem que mostra a lua Enceladus, que orbita Saturno, com sprays de água sendo expelidosFoto: Nasa/Divulgação
A Sonda Cassini registrou imagem, divulgada nesta sexta, que mostra a lua Enceladus, que orbita Saturno, com sprays de água sendo expelidos em sua região polar sul. A sonda estava a 617 mil km de distâcnia do satélite natural.
Os sprays são formados de partículas de gelo, vapor de água e compostos orgânicos. Na imagem, podem ser vistos quatro destes jatos. Os jatos podem ser de diversos tamanhos, e sempre se localizam na região sul do satélite.
A luz refletida em Saturno ilumina a superfície da lua enquanto o sol, localizado quase exatamente atrás da lua Enceladus, reflete os sprays. A imagem mostra visão da região da lua que é virada para Saturno.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
ANO LUZ ! isso é perto ou longe?
Ano-luz é uma unidade de medida utilizada em astronomia e corresponde à distância percorrida pela luz em um ano, no vácuo. Seu plural é anos-luz. Em inglês, costuma-se abreviá-lo por "ly", de "light-year"
A luz desloca-se a uma velocidade de aproximadamente 300 mil quilômetros por segundo, percorrendo 9,46 trilhões de quilômetros por ano entre os astros. Assim, a distância de Alfa Centauro até nós equivale a 4,2 anos-luz (40 trilhões / 9,46).
Para se calcular o valor de 1 ano-luz em quilômetros é necessário saber que a velocidade da luz no vácuo é de 299.792,458 quilômetros por segundo (km/s) e que o tempo utilizado na definição é o chamado Ano Gregoriano Médio (ver Calendário gregoriano) com 365,2425 dias. Assim temos que o ano-luz vale 9 460 536 207 068 016 km; ou também 63241,07710 UA (unidade astronômica).
• A luz leva pouco mais de 1 segundo para viajar da Lua até a Terra.
• A luz leva cerca de 8,3 minutos para viajar do Sol até a Terra.
• A sonda espacial que se encontra mais distante de nós, Voyager 1, estava a 12,5 horas-luz de distância da Terra em Janeiro de 2004.
• A segunda estrela mais próxima conhecida (a primeira mais próxima é o Sol), Proxima Centauri está a 4,22 anos-luz de distância.
• Nossa Galáxia, a Via Láctea, tem cerca de 100 000 anos-luz de diâmetro.
• O universo observável tem um diâmetro de cerca de 93 000 000 000 anos-luz. O raio do univeso expande-se em todas as direções em uma velocidade superior a da luz, isso se deve ao fato do espaço entre dois objetos poder se expandir sem um limite fixo.
• Como nossa galáxia tem 100 000 anos-luz de diâmetro, uma nave espacial hipotética, viajando próximo à velocidade da luz, precisaria de pouco mais de 100 000 anos para cruzá-la. Entretanto, isso apenas é verdade para um observador em repouso com relação à galáxia; a tripulação da nave espacial experimentaria essa viagem em um tempo bem menor. Isso por causa da dilatação do tempo explicada pela teoria da relatividade especial. Por outro lado, a tripulação iria vivenciar uma contração da distância da galáxia: do ponto de vista deles, a galáxia vai aparentar estar muito menor.
TEM ALGUEM AI ?!?!?
A ilustração mostra um formato possível para o exoplaneta que orbita a estrela Gliese 581, a apenas 20 anos-luz de distância da Terra. (Crédito: AP / Zina Deretsky / National Foundation of Science)
Um astro com apenas três vezes a massa da Terra foi detectado a 20 anos-luz, orbitando uma estrela da constelação de Libra conhecida como Gliese 581, uma anã vermelha. Astrônomos da Universidade da Califórnia e da Carnegie Institution de Washington afirmam que o planeta é o primeiro a apresentar potencial real para conter vida.
A descoberta foi divulgada nesta quarta-feira (29) pela Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos. O astro, chamado Gliese 581g, fica em uma região na qual os astrônomos julgam que um planeta pode apresentar água líquida para formar oceanos, rios e lagos. No local, a distância da estrela permitiria um ambiente com clima ameno, nem tão frio, nem tão quente.
A órbita do planeta ao redor da estrela Gliese 581 dura pouco mais de um mês terrestre, com as possíveis estações de ano durando apenas dias.
Não é o primeiro planeta a ser descoberto na "zona habitável" da estrela. Em 2007, um outro exoplaneta, localizado próximo a mesma estrela, foi catalogado, também com potencial para ser conter vida.
Cientistas também estimarm que a temperatura média na superfície varia de 31 a 12 graus Celsius negativos. A equipe também afirma que o planeta orbita com uma face sempre voltada à estrela, de forma similar a como a Lua sempre mostra uma face à Terra.
Para os astrônomos, o planeta pode "sustentar vida", o que significa que ele tem potencial para reunir condições de vida. Os seres vivos podem não ser necessariamente parecidos com humanos.
Segundo Steven Vogt, coordenador da pesquisa que contou com 11 anos de trabalho no Observatório W. M. Keck, localizado no Havaí, a descoberta é um indício de que podem existir muitos outros corpos similares no Universo. O exoplaneta ao redor de Gliese 581 é encarado como o primeiro com potencial real para apresentar vida.
Os resultados serão publicados na revista científica Astrophysical Journal, mas estão disponíveis online no site arXiv.org. Até setembro, 490 planetas foram descobertos fora do Sistema Solar.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
QUE "BURACO " É ESSE NO EGITO???
Com a recente descoberta no Egito de uma das crateras de impacto mais bem conservadas do mundo, formada por um meteorito milhares de anos atrás, os cientistas encaram o futuro da ciência egípcia com entusiasmo.
A cavidade de 45 metros de diâmetro e 16 metros de profundidade, batizada de Kamil, se encontra a sudoeste do deserto egípcio, perto da fronteira com o Sudão, em uma zona característica por sua inóspita superfície.
"Não há nada lá, nem vento, o que permitiu que a cratera se mantivesse tão bem conservada. Esse nível de preservação só pode ser encontrado na lua", disse à Agência Efe o diretor do Instituto Nacional de Pesquisa em Astronomia e Geofísica (NRIAG), Salah Mahmoud, cuja instituição está envolvida na pesquisa.
A cratera foi observada pela primeira vez por uma equipe de italianos em uma missão do Google Earth, há dois anos.
Não há nada lá, nem vento, o que permitiu que a cratera se mantivesse tão bem conservada. Esse nível de preservação só pode ser encontrado na Lua"
Salah Mahmoud, diretor do Instituto Nacional de Pesquisa em Astronomia e Geofísica (NRIAG)
Diante da promissora descoberta, foi formada uma equipe de cientistas italianos e egípcios, liderada pelo especialista Luigi Folco, do Museu Nacional da Antártida de Siena, na Itália, para analisar a zona e decifrar a origem da cratera.
Além de sua excepcional localização, seu bom estado de conservação se deve ao fato de o meteorito que originou a cratera não ter se fragmentado ao entrar em contato com a atmosfera terrestre, segundo as conclusões de um estudo dos cientistas, publicadas em julho passado na revista "Science".
O coautor do artigo da "Science" e geofísico do NRIAG Ahmed Lethy disse à Efe que, graças "à excepcional estrutura da cratera e seu tamanho, assim como a distribuição dos restos", os pesquisadores poderão calcular o risco e os danos que podem ser causados por um novo meteorito no futuro.
O cientista ressaltou que esta é a segunda descoberta do tipo no Egito, depois do maior campo de crateras do mundo ter sido encontrado na região de Gilf al-Kabir, em 2004, no sudoeste do país, "cuja origem não foi confirmada", por não existirem mostras.
No entanto, a cratera Kamil foi produzida por um meteoro do qual restou 1,7 tonelada de fragmentos, incluindo o pedaço maior que existe no Egito, de 85 quilogramas.
Com isto, segundo Lethy, é possível "estudar a atividade do universo de milhões de anos analisando o desenvolvimento de seus elementos internos".
Os cientistas egípcios começam a considerar o que décadas antes podia parecer impossível no Egito, um país no qual a ciência não foi uma prioridade durante muitos anos.
Um artigo publicado em 2006 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a Universidade de South Valley, no Cairo, descreveu a decadente situação da ciência no Egito.
"A despesa em pesquisa no Egito é muito baixa. Os pesquisadores egípcios estão entre os mais mal pagos nos países árabes. A pesquisa em ciências sofre uma decadente produção de tecnologia, o que faz com que a de alta qualidade seja tão complicada", explicava o documento.
Mahmoud se queixou que a redução de apoios e de interesse em projetos deste tipo de pesquisas é um problema comum no Egito, como em todos os países em desenvolvimento.
"A maioria dos instrumentos que utilizamos não são tecnologia egípcia, vêm de países desenvolvidos como Estados Unidos, França ou Inglaterra, que nós poderíamos produzir, mas não a esse nível", lamentou o titular do NRIAG, situado na desértica zona de Helwan, a 25 quilômetros do Cairo.
"Não é fácil, precisamos ter uma indústria completa. No final, é melhor importar para preservar o dinheiro com que contamos".
Mesmo assim, "sonhamos em poder produzir esse tipo de alta tecnologia para seu uso em diferentes campos", afirmou o geofísico.
O achado da cratera Kamil, com a bem-sucedida participação egípcia, é motivo de orgulho para os cientistas e dá uma projeção positiva a seu trabalho no mundo.
Para Lethy, "este tipo de publicações de alta qualidade encorajam o Governo a destinar mais dinheiro à pesquisa, porque veem nela resultados de interesse mundial".
"É uma mostra de que nosso nível de ciência está à altura do dos italianos", concluiu Mahmoud.
Com informações de Aleida Rueda, da EFE.
Bola de fogo
Os estudiosos afirmam que o impacto do meteorito causou uma bola de fogo e uma coluna de fumaça visíveis a mil quilômetros de distância. Os pesquisadores ficaram surpresos ao descobrir que a cratera passou tanto tempo sem ser notada por humanos.
sábado, 18 de setembro de 2010
QUE RAIO É ESSE???
Laser lançado pelo VLT. O Yepun, um dos telescópios que compõem o VLT, lançou este laser e criou uma estrela artificial a 90 m de altitude, na mesosfera. A Estrela Guia Laser (LGS, na sigla em inglês) é utilizada para corrigir imagens que foram distorcidas pela atmosfera
Criando uma estrela artificial. Nesta imagem, o processo de criação de uma estrela artificial com laser é melhor visto. O raio, lançado com um comprimento de onda bem específico, faz os átomos de sódio presentes em uma altitude de 90 km brilharem. Apesar de ser muito mais fraca que as estrelas verdadeiras, o brilho é suficiente para ajustar os instrumentosA primeira luz da estrela guia laser do VLT. Esta imagem é do primeiro disparo do laser de 50 cm de diâmetro que, como vimos anteriormente, cria uma estrela artificial
Via Láctea ou no popular "Estrada de Leite"
O filósofo grego Demócrito (450 a.C. – 370 a.C.) foi o primeiro a propor que a Via Láctea era composta por estrelas distantes. A prova disso veio em 1610 quando Galileu Galilei usou um telescópio para a estudar e descobriu que era composta por um número incalculável de estrelas. Uma obra de Kant publicada em 1755 sugere (correctamente) que a Via Láctea era uma massa de muitíssimas estrelas em rotação, seguradas pela força da gravidade tal como o sistema solar mas numa escala gigantesca. Kant conjecturou também que algumas das nebulosas visíveis durante a noite deviam ser galáxias tal como a nossa.
A primeira tentativa de descrever forma da Via Láctea e o posicionamento do sol foi feita por William Herschel em 1785 pela cuidadosa contagem do número de estrelas nas diferentes regiões do céu. Herschel construiu um diagrama com a forma da galáxia com o sistema solar próximo do centro.
A Via Láctea é a galáxia onde está localizado o Sistema Solar. É uma estrutura constituída por cerca de duzentos bilhões[1] de estrelas (algumas estimativas colocam esse número no dobro, em torno de quatrocentos bilhões[2]) e tem uma massa de cerca de um trilhão e 750 bilhões de massas solares. Sua idade está calculada entre 13 e 13,8 bilhões de anos, embora alguns autores afirmem estar na faixa de quatorze bilhões de anos.
Então Deus disse: —Que haja luz! E a luz começou a existir.
Deus viu que a luz era boa e a separou da escuridão.
Então Deus disse: —Que haja luzes no céu para separarem o dia da noite e para marcarem os dias, os anos e as estações!
Essas luzes brilharão no céu para iluminar a terra. E assim aconteceu.
Deus fez as duas grandes luzes: a maior para governar o dia e a menor para governar a noite. E fez também as estrelas.
Deus pôs essas luzes no céu para iluminarem a terra,
para governarem o dia e a noite e para separarem a luz da escuridão. E Deus viu que o que havia feito era bom.
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